O grupo Estado Islâmico, antes chamado de Estado
Islâmico no Iraque e na Síria (Isis), intensificou sua campanha de violência no
Norte e Oeste do Iraque em junho desse ano, quando conseguiu assumir o controle
de Mossul, a segunda maior cidade do país.
Desde então, os extremistas colecionam algumas conquistas importantes, como a tomada de vastos territórios iraquianos, a obtenção de armamento do Exército, e o controle de infraestruturas estratégicas. Diante disso, a organização é considerada uma ameaça não só ao país, mas também a outras áreas do Oriente Médio.
Desde então, os extremistas colecionam algumas conquistas importantes, como a tomada de vastos territórios iraquianos, a obtenção de armamento do Exército, e o controle de infraestruturas estratégicas. Diante disso, a organização é considerada uma ameaça não só ao país, mas também a outras áreas do Oriente Médio.
01
Surgimento
O
Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isis) foi criado em 2013 e cresceu como
um braço da organização terrorista al-Qaeda no Iraque. No entanto, no início
deste ano, os dois grupos romperam os laços. No final de junho, os extremistas
declararam um califado, mudaram de nome para o Estado Islâmico (EI) e
anunciaram que iriam impor o monopólio de seu domínio pela força. O EI é hoje
um dos principais grupos jihadistas, e analistas o consideram um dos mais
perigosos do mundo.
Áreas
de atuação
As
atividades do EI se concentram no Iraque e na Síria, onde o grupo assumiu um
papel dominante e possui forte presença. O recente controle de vastos
territórios no Norte e Oeste do Iraque, além das áreas dominadas pelos curdos,
ajudaria o grupo islâmico a consolidar seu domínio ao longo da fronteira com a
Síria, onde luta contra o regime de Bashar al-Assad.
03
Liderança
Seu
principal líder é Abu Bakr al-Baghdadi, apontado como um comandante de campo e
tático e designado "califa de todos os muçulmanos". Aparentemente,
ele se juntou à insurgência em 2003, logo após a invasão do Iraque, liderada
pelos Estados Unidos. Diante dos avanços do Estado Islâmico, ele pode em breve
se tornar o jihadista mais influente do mundo.
04
Combatentes
ocidentais
O
Estado Islâmico conta com um vasto grupo de extremistas: entre 3 mil e 5 mil
milicianos, muitos deles estrangeiros. Vídeos divulgados pelo grupo jhadista
mostram britânicos que aderiam à causa islâmica e à luta armada. Os governos
ocidentais temem que esses insurgentes possam voltar para seus países representando
uma ameaça.
05
Ações
cruéis
Nos
conflitos nos quais participou, o grupo foi acusado de diversas atrocidades,
como sequestros, assassinato de civis e torturas. A milícia é considerada
extremamente agressiva e eficiente em combate. Após a tomada de Mossul, os EUA
afirmaram que a queda da segunda maior cidade do Iraque representava uma ameaça
para toda a região. O avanço dos jihadistas levou os EUA a bombardearem alvos
rebeldes.