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terça-feira, 29 de março de 2016

No dia 29 de março de 2006, Marcos Pontes, cosmonauta brasileiro, torna-se o primeiro nativo da Língua portuguesa a ir para o espaço.

Viagem à Estação Espacial Internacional (ISS em inglês), que aconteceu em 2006, fez o astronauta entrar para a história.

O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes, foi o primeiro brasileiro a viajar ao espaço.
Após ser escolhido em 1998 pela Agência Espacial Brasileira e Nasa (Agência Espacial Norte-americana) para integrar a missão, Pontes, que na época já estudava nos Estados Unidos, se mudou com a família para o estado do Texas. Durante dois anos passou por treinamento no Johnson Space Center, na cidade de Houston.

A viagem à Estação Espacial Internacional (ISS em inglês), que aconteceu em 2006, fez o brasileiro entrar para a história. Em seu site, ele descreve o momento em que recebeu a notícia de que havia sido selecionado para a missão. “Era o início de um novo ‘capítulo’ em minha vida. Mais um desafio, mais uma missão: levar a bandeira do Brasil ao espaço pela primeira vez, mesmo com o sacrifício da própria vida, se fosse necessário” .

Treinamento

Os novos desafios obrigaram o tenente-coronel a deixar de lado o sonho de se tornar brigadeiro e a se dedicar exclusivamente às funções civis de astronauta, a serviço do Brasil. Em dezembro de 2000, foi declarado oficialmente o primeiro astronauta profissional brasileiro e também o único a alcançar esse feito no hemisfério sul.

Repercussão

A viagem de Pontes ao espaço foi acompanhada com interesse em todo território nacional. Programas de TV e reportagens em diversos veículos mostraram os desafios a serem enfretados. Um representante brasileiro em uma missão internacional deixava claro a importância da ciência, educação e da qualificação profissional para colocar o Brasil entre os países de referência na tecnologia aeroespacial.

Formação profissional

A carreira de Marcos Pontes começou em 1981, quando entrou na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP) e se formou piloto militar, em 1984. Continuou os estudos em diversas instituições, como o Grupo de Instrução Tática e Especializada (Gite), a Base Aérea de Santa Maria, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Universidade da Força Aérea (Unifa). No exterior, além de ter estudado no Johnson Space Center, passou também pela Naval Postgraduate School, na Califórnia.

Fonte:

Agência Espacial Brasileira