Uma onda de protestos percorre o mundo árabe.
Tiranias entronizadas por décadas, encabeçadas por reis ou presidentes
octogenários, caem ou estão ameaçadas.
Gerações forçadas a permanecer em silêncio e obedecer a vontade ditatorial recuperaram a voz. Desde meados de janeiro, na Tunísia, desencadeou-se em uma velocidade insólita uma torrente de revoltas que atingiram o Marrocos, Argélia, Líbia, Egito, Jordânia, Bahréin, Omã e Iêmen.
Gerações forçadas a permanecer em silêncio e obedecer a vontade ditatorial recuperaram a voz. Desde meados de janeiro, na Tunísia, desencadeou-se em uma velocidade insólita uma torrente de revoltas que atingiram o Marrocos, Argélia, Líbia, Egito, Jordânia, Bahréin, Omã e Iêmen.
Apesar das mobilizações populares que já
derrubaram os governos da Tunísia e do Egito, é para ver se elas, efetivamente,
serão configuradas em mudanças reais das estruturas políticas, que no caso
serão chamadas de “revoluções.
Entre as reivindicações mais urgentes destaca
o desejo de democracia, mais emprego e melhores salários. A chave é como
sempre, na liberdade. Nela reside a possibilidade de influenciar o sistema
político que define as prioridades do Estado e sua gestão econômica. Ou, se
preferir, em benefício de quem governa. O Egito, o mais populoso dos países
árabes, com 83 milhões de habitantes, exige uma taxa de crescimento de 7% ao
ano para atender as demandas de sua população. Este ano o índice foi estimado
em 3%. O mundo árabe vive uma situação
semelhante, reunindo 350 milhões de pessoas. A média de desemprego na região é
de 20%, atingindo cotas muito mais elevadas entre os jovens com menos 25 anos.
Observa-se nitidamente a disfuncionalidade de regimes incapazes de responder as
demandas básicas da população.
Napoleão
disse que os “exércitos marcham sobre seus estômagos”. Não só os exércitos, mas
também os povos necessitam de comida. Muitas das revoltas árabes, da Tunísia,
Argélia, Egito e outras, foram provocadas em grande parte pelo que a
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, chamou de
“tsunami silencioso”. O aumento dos preços dos alimentos de primeira
necessidade atingiu a maioria da população que vive em estado de pobreza. Mais
de 40% dos egípcios ganha menos de dois dólares por dia. Para eles, 60 a 80%
por cento do orçamento familiar é destinado à alimentação. A média para uma
família americana é de apenas 12,4%. Na Ásia, o grão chave é o arroz, no México
é o milho e no Egito é o trigo, que já era evocado nos tempos bíblicos através
das vicississitudes de José. As más colheitas de trigo estão associadas aos
anos de vacas magras. Desde então, sob diversas formas o Estado egípcio e
outros forneceram subsídios ao grão da vida. Mas somente no ano passado o preço
do trigo subiu 70%. O aumento foi causado por muitas razões: crescimento da
população e em muitos países, como a China e Índia, a população come mais e
melhor. Parte da produção agrícola é destinada aos biocombustíveis. Mas os
aumentos também são causados por uma cadeia que começa em algumas nações árabes
que detêm a metade das reservas de petróleo do mundo. A queima de
hidrocarbonetos é responsável por dois terços das emissões de CO2. Este gás
lançado na atmosfera em quantidade crescente criou o efeito estufa e sua
consequência mais direta é o aquecimento global. As temperaturas mais altas
causaram severas mudanças climáticas. Uma delas foi uma grande seca e
temperaturas inéditas na Rússia e na Ucrânia, que são grandes produtores de
trigo. A China também experimentou secas em algumas partes de seu território e
inundações em outra. O Paquistão viveu no ano passado inundações catastróficas
nas margens do rio Indo que atravessa algumas regiões do país. Cerca de 20
milhões de pessoas foram afetados. Estes fenômenos contribuíram para redução
das colheitas e como consequência a elevação dos preços dos alimentos.
As revoltas:
A
primeira cabeça a rolar no Magreb (norte
da África) foi a do ditador tunisiano Zine Abidine Ben Ali, deposto depois de
vinte e quatro anos no poder. Os opositores o chamavam de “Zinechet”. O déspota
fugiu do país em 14 de janeiro de 2011. Seu regime tinha instalado uma
cleptocracia clássica em que a condição
necessária para prosperar nos negócios, era incorporar algum membro da família
governante como sócio. A repressão e a tortura eram moeda corrente. Milhares de
cidadãos emigraram para evitar a prisão ou o abuso. Para manter-se no poder, a
ditadura desenvolveu uma poderosa polícia secreta apoiada por uma vasta rede de
informantes. Este modelo de corrupção institucionalizada também operou, com algumas
variações no Egito. E é copiado na maior parte da região. Em consequência, as
manifestações contaram com apoio de todos, desde o empresariado a
trabalhadores, intelectuais, organizações laicas e islamistas. A confluência de
tendências diversas tem um objetivo diante de um projeto político unificado:
acabar com regimes incapazes de responder aos desafios da globalização e o
desenvolvimento nacional. Isso explica a elevada participação de jovens e o
caráter acéfalo do movimento de protesto. No Egito e na Tunísia é uma mudança
que acaba de começar e seu desenlace é incerto. Mas em ambos países, como
naqueles em que ainda rege o antigo regime, aprecia-se um forte senso de
orgulho nacional. Isso é percebido mais nas bandeiras nacionais que nas cores
partidárias. No plano econômico, os militares egípcios, a cargo do governo de
transição, retomaram posturas estatizantes que evocam o nacionalismo
tradicional.
Líbia:
A
Líbia viveu uma guerra civil entre as ancestrais das regiões de Trípoli e
Cirenaica. Em 19 de março começou uma guerra internacional com o ataque aéreo e
naval dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e outros países ocidentais. O
objetivo declarado, segundo a resolução 1973 das Nações Unidas, é criar uma
zona de exclusão aérea para proteger a população civil das agressões
desencadeadas pelas forças do coronel Muamar Kadhafi. Os líderes ocidentais
reiteraram as acusações sobre bombardeios aéreos e brutalidades cometidas
contra civis. Pode ser este o caso, mas não há evidência pública que confirme as
acusações. O tempo permitirá julgar a veracidade das alegações.
Desde os primeiros ataques aéreos contra as
tropas de Kadhafi, ficou claro que se trata bem mais que uma zona de exclusão
aérea. A resolução permite o ataque a forças terrestres se estas ameaçarem a
população civil. Na prática, este é um sinal verde para um ataque sustentado
contra as forças regulares líbias. Talvez possa ser entendida como um alvo
militar para proteger civis e o bombardeio da residência de Kadhafi em Trípoli.
Isso é compreensível à luz do objetivo não declarado da operação: assegurar uma
mudança de regime.
Como sempre ocorre nos conflitos, os atacantes
expressaram otimismo quanto a conseguir seus objetivos com rapidez. Ao que
parece, o plano de ação dos atacantes reproduz a intervenção da OTAN contra a
Sérvia em 1999. Ali houve um bombardeio sistemático contra o exército de
Slobodan Milocevic. Naquele momento acreditava-se que os sérvios se renderiam
com os primeiros bombardeios. Depois da campanha contra a Iugoslávia, o presidente
Bill Clinton confidenciou: “Eu pensei que Milosevic fosse se render em dois ou
três dias”. Os sérvios resistiram durante setenta e oito dias. Hoje, uma vez
mais, as estimativas ocidentais, ao iniciar a ação bélica. É de que em poucos
dias conseguirão quebrar o espírito de luta de Kadhafi.
Os
riscos da operação “Amanhecer da Odisséia” são altos. Os atacantes devem
imobilizar o exército líbio. O impacto político da presença de aviões
ocidentais sobre os céus da Líbia e seus ataques serão poderosos. Em primeiro
lugar, exacerbam os sentimentos nacionalistas que favorecem o regime. E, na
mesma medida, podem diminuir a legitimidade dos opositores que controlam parte
do território. Até agora os rebeldes não mostraram uma liderança militar ou
política com credibilidade para depor Kadhafi. Se os insurgentes estiverem
associados com potências estrangeiras, as acusações de Kadhafi ganharão força
em relação às ambições imperiais sobre seu país. Um erro comum nas intervenções
armadas é superestimar o impacto militar e subestimar o efeito político que,
definitivamente, costuma ser o decisivo. A chave para a solução dos conflitos
reside na legitimidade de cada lado.
Primavera Árabe:
O
Oriente Médio e o Magreb (norte da África) fornecem hoje 37% do petróleo, a mais
importante e estratégica das matérias-primas. As projeções para o ano 2035
indicam que esse fornecimento subirá a 43%. Os Estados Unidos e outros países
da OTAN que hoje dizem apoiar os movimentos democráticos foram a base de
sustentação das repudiadas ditaduras. Isso em nome da “estabilidade” que, no
contexto regional, era sinônimo de exploração de petróleo sem interferências.
Os fatos falam mais alto que as palavras: em 2010 o Egito recebeu US$ 1, 5
bilhões em ajuda americana. Desse total de ajuda a Hosni Mubarak, 87% foram
destinado às armas e aos militares. Apenas 13% era para fins civis, entre os
quais destacavam projetos industriais.
É prematuro prever como terminará um processo
que começou com uma chamada “revolução jasmim” e que alguns já qualificam como
a “primavera árabe”. É um processo em pleno desenvolvimento. Resta saber o que
ocorrerá em toda a Península Arábica. Mas é provável que as coisas não voltem à
situação anterior. Há muitas indagações. Qual será a gravitação das forças
islâmicas? A maior organização opositora no Egito é a Irmandade Muçulmana.
Também tem grande influência entre os palestinos através de Hamas, que governa
a Faixa de Gaza. Até agora os militares em diversos países, especialmente na
Argélia, foram um contrapeso chave diante da influência clerical. Mas talvez o
mais animador, em termos de uma abertura tolerante, é o surgimento de uma nova
geração que aspira a um papel que supere as estruturas arcaicas, sejam estas
monarquias ou repúblicas que surgiram das lutas anticolonialistas.
País
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Data de início
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Status
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Resultado
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Situação
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Governo deposto em 14 de janeiro de 2011
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Derrubada de Zine El Abidine Ben Ali; Ben Ali e sua
família fogem para o exílio na Arábia Saudita[35]
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Renúncia
do primeiro-ministro Ghannouchi
·
Dissolução
da polícia política
·
Dissolução
da RCD,
o antigo partido dirigente da Tunísia,com
a expulsão de seus membros do governo e
liquidação de seus ativos
·
Libertação
de presos políticos
·
Eleições
para a Assembleia
Constituinte em 23 de Outubro de 2011
·
Protestos na
Tunísia em 2013–2014 contra o governo interino liderado pelos
islamitas.
·
Adoção
de uma nova constituição
·
Em
outubro de 2011
·
,
com a eleição de um parlamento e
o fim da transição, a Tunísia, torna-se uma república parlamentar unicameral.
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Encerrado em Janeiro
de 2012
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·
Suspensão
do estado de emergência de 19 anos
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Encerrado
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·
Em
fevereiro de 2011, o rei Abdullah II demite o
primeiro-ministro Rifai e seu gabinete
·
Em
outubro de 2011, Abdullah demite o primeiro-ministro Bakhit e
seu gabinete depois de queixas do progresso lento das reformas prometidas
·
Em
abril de 2012, como os protestos continuam, Al-Khasawneh renunciou, e o rei
nomeia Fayez al-Tarawneh como
o novo primeiro-ministro da Jordânia
·
Em
outubro de 2012, o rei Abdullah dissolve o parlamento para novas eleições
antecipadas, e nomeia Abdullah Ensour como
o novo primeiro-ministro da Jordânia.
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Encerrado em maio de
2011
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Concessões
econômicas pelo sultão Qaboos
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Demissão
de ministros
·
Concessão
de poderes legislativos ao legislativo eleito de Omã
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Dois governos
derrubados (em fevereiro de 2011 e julho de 2013).Violência contínua.
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Derrubada de Hosni Mubarak,
que mais tarde é condenado por corrupção e solicitado para ser julgado por
ordenar a morte de manifestantes. Protestos sobre a imposição de uma
declaração constitucional temporária pelo presidente Mohamed Morsi seguido
por um golpe de Estado.
·
Suspensão
da Constituição, dissolução do Parlamento
·
Dissolução
do Serviço de
Investigação de Segurança do Estado
·
Dissolução
do NDP, o antigo partido
governante do Egito e transferência de seus ativos para o Estado
·
Processo
judicial contra Mubarak, sua família e seus antigos ministros
·
Suspensão
do estado de emergência de 31 anos
·
Eleição democrática realizada
para substituir Mubarak como o novo presidente do Egito;Mohamed Morsi eleito
e empossado
·
Morsi
removido por militares em um golpe de Estadona
sequência de protestos que ocorriam depois de meses de agitação civil.
·
Repressão
sobre a Irmandade Muçulmana e seus aliados::
·
Importantes
líderes islamitas foram presos e enfrentaram julgamento.
·
Dispersão
violenta de sit-ins pró-Morsi em 14 de agosto de 2013.
·
Um
tribunal proíbe todas as atividades da Irmandade Muçulmana em todo o país e
seus ativos são confiscados.O
governo eventualmente designa o grupo como uma organização terrorista em 25
de dezembro de 2013.
·
Condenação
à morte de centenas de apoiantes da Irmandade Muçulmana.
·
Agitação civil contínua em
resposta ao golpe.
·
Abdel Fattah el-Sisi assume a
presidência na sequência de uma segunda eleição.
·
Forças Armadas do Egito lançam
operações militares anti-terroristas no Sinai.
·
Aumento
da violência e ataques por insurgentes desde a queda do Morsi.
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Dois governos
derrubados (em fevereiro de 2012 e janeiro de 2015).Violência contínua.
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Derrubada de Ali Abdullah Saleh; Saleh recebe imunidade
judicial. Distúrbios sectários fomentados sob Abd Rabbuh Mansur Hadi, desestabilizam o
país e levam a um golpe de Estado.
·
Disputas
internas no governo contra o presidente;protestos nas ruas e confrontos entre
opositores e partidários do governo à beira de uma guerra civil.
·
Renúncia
do primeiro-ministro Mujawar
·
Renúncia
de deputados do partido governante
·
Aprovação
da imunidade de Saleh contra processos pelos legisladores iemenitas
·
Eleições presidenciais para
substituir Saleh como o novo presidente do Iêmen; Abd Rabbuh Mansur Hadi é
eleito e empossado
·
Hadi é deposto por
rebeldes Houthi em 22 de janeiro de 2015 e guerra civil se intensifica
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Encerrado em março de
2011
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Encerrado
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protestos menores
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·
Presidente Bashir anuncia
que não iria procurar um novo mandato em 2015
·
O
presidente Bashir, no entanto, é escolhido como candidato do partido
governante para eleição de 2015.
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Encerrado em janeiro
de 2014
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·
Primeiro-ministro Maliki anuncia
que não vai concorrer a um terceiro mandato;
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Renúncia
de governadores provinciais e autoridades locais
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Libertação
de 3.000 prisioneiros,incluindo
600 presos do sexo feminino
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Estado Islâmico lança
ofensivas no norte do Iraque capturando Mosul e grandes porções do território
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Potências
hegemônicas regionais e extra-regionais, incluindo o Irã e os Estados Unidos,
entram na guerra ao lado do governo iraquiano para derrotar o Estado Islâmico
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em andamento
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Concessões
econômicas pelo rei Hamad
·
Libertação
de presos políticos.
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Negociações
com os representantes xiitas
·
Intervenção
do Conselho de Cooperação do Golfo,
a pedido do Governo do Bahrein
·
Chefe
do Aparato de Segurança Nacional removido do posto
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Governo deposto em 23
de agosto de 2011. Violência contínua.
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Derrubada de Muammar
Gaddafi; Gaddafi morto por forças rebeldes
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Protestos
começam em Bengazi e movem-se para outras cidades; violentos
confrontos entre manifestantes e partidários do governo e da polícia, devido
à forte repressão. Os opositores do regime controlam várias cidades,
incluindo Misurata e Bengazi e a capital Trípoli.
A oposição constitui um governo paralelo que é reconhecido por muitos países
e pela Liga Árabe.
·
Governo
derrotado por uma revolta armada com umaintervenção militar mandatada
pelas Nações Unidas
·
Ascensão
do controle intercalar do Conselho Nacional de Transição
·
Início de combates e confrontos esporádicos de
baixo nível: o novo governo é incapaz de construir um governo
central de facto e pôr fim à desordem e à violência no país,
onde milícias, clãs regionais e tribos se enfrentam.
·
Eleições para
o Congresso Geral Nacional em
7 de julho de 2012
·
Congresso
Geral Nacional não consegue bloquear eleições e sofre esmagadora derrota eleitoral,
retornando o conflito civil para a Líbia
·
Evacuação
de várias missões diplomáticas da Líbia por vários países
·
Segunda Guerra Civil Líbia: grupos
armados islâmicos assumem o controle de Bengazi e do Aeroporto Internacional
de Trípoli e combates continuam com milícias islamistas alegando ter
capturado Trípoli.
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Encerrado em dezembro
de 2012
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Renúncia
do primeiro-ministro Nasser
Mohammed Al-Ahmed Al-Sabah
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Dissolução
do Parlamento
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Encerrado em
março-abril de 2012
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Concessões
políticas pelo Rei Mohammed VI;
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Referendo sobre
reformas constitucionais;
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Encerrado
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Encerrado em dezembro
de 2011
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Protestos se encerram,
mas conflito sectário se agravadevido a violência na vizinha Síria.
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Caos
no governo, incluindo um interregnopresidencial
prolongado e cancelamento das eleições parlamentares.
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Encerrado
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Concessões
econômicas pelo rei Abdullah
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Eleições
municipais unicamente masculinas realizadas em 29 de setembro de 2011
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Rei
Abdullah anuncia aprovação das mulheres votarem e serem eleitas nas eleições
municipais de 2015 e serem nomeadas para o Conselho Shura
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em curso
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País imerso em uma cruel e brutal guerra civil:
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Bashar
al-Assad responde inicialmente com violência policial nas
manifestações, mas vendo que o conflito se tornou mais intenso, e que seus
oponentes começaram a dominar cidades, ordenou bombardeios aéreos e ataques
de mísseis a todas as cidades sob controle rebelde, além de enviar tropas
para combater.
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Grandes
deserções do exército sírio e confrontos entre soldados e desertores
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Formação
do Exército Sírio Livre
·
O
Exército Sírio Livre assume controle de grandes porções de terra em toda a
Síria.
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Batalhas
entre o exército do governo sírio e o Exército Sírio Livre em muitas províncias.
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Formação
do Conselho Nacional Sírio
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Síria
suspensa da Liga Árabe
·
Vários
países reconhecem governo sírio
no exílio
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Combatentes
curdos entram na guerra até meados de 2013
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Khuzistão(província
iraniana)
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Encerrado em 18 de
abril de 2011
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Encerrado em 5 de
junho de 2011
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Manifestações
árabes nas fronteiras de Israel
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Detenções feitas em
nome da segurança nacional e alguns ativistas tiveram sua nacionalidade revogada.
Alguns ativistas deportados.
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protestos menores
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Encerrado
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Posteriormente,
o primeiro-ministro palestino Salam Fayyad declara
que está "disposto a renunciar"
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Fayyad
renuncia em 13 de abril 2013, mas por causa das diferenças políticas entre
ele e o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbassobre
o financiamento da pasta
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Outras consequências:
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Seis
governos derrubados (Egito e Iêmen duas vezes)
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Cinco
protestos provocando mudanças governamentais
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Cinco
protestos menores
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Cinco
grandes protestos
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Uma
desordem civil provocando mudanças governamentais
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Três
guerras civis (Síria, Iraque, Líbia)
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